É uma sensação entranha ainda. Não dá para definir direito, sei lá. Voltei há pouco lá da Terracota, onde os amigos Escritores de Segunda tiveram uma conversa pouco literária, mas com muita literatura. E lá, apesar de participar da conversa e tudo mais, estava um pouco fora do ar. Em suspenso. Pois finalmente ele chegou. O livro impresso, pode parecer bobagem nesses tempos de e-book, nos quais o que importa é o conteúdo, mas eu sou da antiga, gosto de livro, o papel, das texturas, como todo “leitor à moda antiga”. Não, eu não dispenso o e-book, me serve muito, de verdade. Mas gosto do livro impresso.
E quando é meu, então, a coisa fica ainda mais grave.
Voltei para casa de metrô, após a providencial carona do Marcelinho Maluf. E vim olhando para ele, lendo trechos que já conheço quase de cor. E depois peguei um ônibus, com ele já escondido na mochila. Mas eis que encontro um professor da época da pós, o João Azenha, e não me aguento: mostro para ele, que primeiro pergunta “É tradução sua? Não, é seu romance!!!” E talvez ele também esteja lá para comemorar o oficialmente o lançamento.
Agora é esperar o 23 de junho.