Quando se passa muito tempo num lugar, diferente de antigamente, fica-se desacostumado com o mercado. Prega-se em altos brados que o limite hoje é de 5 anos numa empresa. Pois bem, passei 11 anos numa empresa de tradução, dos quais ao menos seis foram como tradutor de fato. Onze anos nos quais aprendi muito, ensinei bastante e cresci. Não existe para mim o ‘se’, não penso nele. Se eu tivesse saído antes, se eu tivesse feito diferente. O que de fato aconteceu nestes 11 anos 1 mês e 1 dia é com o que posso contar e confesso: achei ótimo. Nesse tempo aprendi a me chamar tradutor e conheci muita gente, participei de grandes projetos e me apaixonei pela profissão, apesar de todos os percalços. Desde o final da faculdade, quando fiz uma entrevista surreal com a dona do escritório, até o dia 11, quando acertei meus últimos dias na empresa, aproveitei cada segundo, cumpri meus deveres e tentei ao máximo ser profissional e autêntico. Espero ter conseguido ser ambos na maior parte do tempo. Agora é tempo de renovar, de plantar outras sementes e trabalhar duro para que as colheitas sejam cada vez mais especiais.
Agradeço a todos que fizeram parte dessa jornada. Apesar de clichê, não há palavra melhor para descrever essa década. Espero reencontrar muita gente e conhecer outros tantos nessa nova fase da vida… E vamos que vamos!
Quanto número 11! Você sabe o que dizem, né?
11:11, make a wish!
Boa sorte, Petê! Que bons ventos soprem nessa sua nova fase!
Isso realmente é uma verdade. Temos tempo para plantar e outros para colher. As vezes colhemos coisas ruins, mas em outras, são boas. Nessa parte que trabalhou comigo, aprendi muita coisa contigo Petinho (mala).
Vou sentir saudades de seus comentários, papos, risadas, brigas (tu chamava mesmo minha atenção) e lições de vida.
Vamos que vamos! A vida sempre nos prepara coisas novas e especiais, basta saber tirar proveito disso. Abs