Rússia não dá apenas vodca e polca. Dá pop de qualidade também. E um dos nomes de destaque hoje na cena internacional é a menina Regina Spektor (o nome dela em russo está no título do post).
Filha de imigrantes russos radicados nos Estados Unidos, Regina Spektor saiu de seu país natal aos nove anos com dois motivos para chorar: deixar sua terra natal por motivos políticos e religiosos (ela é judia) e deixar seu piano Petrof, presente de seu avô para sua mãe e onde ela aprendia piano na sua casa.
Seu pai, fotógrafo e violinista amador, e sua mãe, professora de música da Faculdade Russa de Música, formaram sua personalidade musical, regada a Beatles, Queen e The Moody Blues, esses últimos graças às fitas cassete que seu pai trouxera da Rússia.
Seu primeiro CD foi lançado em 2001, com o nome 11:11, foi muito bem recebido pela crítica, mas sua audiência não foi das melhores. Seguiu em 2002 com Songs e, com grande sucesso em 2004, lançou Soviet Kitsch. Depois disso, a mídia descobriu a moça e hoje figura em comerciais de TV na Europa e nas melhores rádios (na Eldorado de São Paulo, 92,9 FM, toca sempre). Com estilo próprio, que mistura pop, clássico, com seu sotaque bastante carregado ainda, canta sempre com muita ironia e personalidade. Minhas músias preferidas, algumas delas já famosas aqui no Brasil, são Fidelity, Bartender, Better e Hotel Song. Mas a discografia da moça merece avaliação detalhada, pois é um deleite.