(Clássico – Igreja da Pampulha)
Amo BH. Não tenho como deixar de confessar isso depois desse fim de semana embalado por feriado na minha terra do coração.
Amo São Paulo também, mas são amores diferentes. A paixão pelo agito, pelo concreto, pelos acontecimentos e a velocidade tem tanto lugar no meu coração como o amor pelo mais pacato, mais bucólico. Apesar de Belo Horizonte ser uma cidade grande, as pessoas têm o delicioso jeitinho do interior.
“Sapassado tev’festa lá em casa. Tava chei di mininu”. Não tem coisa mais gostosa que ouvir esse sotaque. Eu incorporo mesmo, sem pejo, e muitas vezes até engano uns mineiros desavisados da minha origem paulistana. Recebido sempre com o cafezinho passado na hora e bons pães de queijo (sem dúvida, muito diferentes e gostosos), volto cada vez mais à Cidade do Belo Horizonte para visitar a família que surgiu na minha vida quando eu tinha por volta de dez anos: os Diniz. Daí para frente, a força dessa amizade deu espaço a várias outras e desse grande círculo de amizades, que não pára de crescer, tenho o privilégio de participar.
Andei pelo Centro de BH sozinho pela manhã, coisa que não fazia há algum tempo. Os cheiros, as cores e as vozes me levaram longe, quando eu tinha 11 anos e andava por ali para ir à escola no Bairro Barreiro (pegava um ônibus que demoraaaava), ou ao SESC ter aula de desenho ou ao SENAC para fazer datilografia. Comia cachorro-quente na rua Tupinambás e jogava fliperama na avenida Afonso Pena, do ladinho da Praça 7. Ia ao cinema na Amazonas, que hoje nem existe mais, com os amigos e me divertia com pipoca e pão de queijo (novidade, não é?). Andei pela Afonso Pena e vi lá em cima as serras que formam o Parque das Mangabeiras, tão lindo e encantador. Curti também à noite com meus amigos, noite sempre gostosa, mesmo com o friozinho que o mineiro não é tão acostumado.
Nossa, como eu me sinto em casa. Na verdade, lá, estou em casa. Disso eu não tenho dúvida…
Amo São Paulo também, mas são amores diferentes. A paixão pelo agito, pelo concreto, pelos acontecimentos e a velocidade tem tanto lugar no meu coração como o amor pelo mais pacato, mais bucólico. Apesar de Belo Horizonte ser uma cidade grande, as pessoas têm o delicioso jeitinho do interior.
“Sapassado tev’festa lá em casa. Tava chei di mininu”. Não tem coisa mais gostosa que ouvir esse sotaque. Eu incorporo mesmo, sem pejo, e muitas vezes até engano uns mineiros desavisados da minha origem paulistana. Recebido sempre com o cafezinho passado na hora e bons pães de queijo (sem dúvida, muito diferentes e gostosos), volto cada vez mais à Cidade do Belo Horizonte para visitar a família que surgiu na minha vida quando eu tinha por volta de dez anos: os Diniz. Daí para frente, a força dessa amizade deu espaço a várias outras e desse grande círculo de amizades, que não pára de crescer, tenho o privilégio de participar.
Andei pelo Centro de BH sozinho pela manhã, coisa que não fazia há algum tempo. Os cheiros, as cores e as vozes me levaram longe, quando eu tinha 11 anos e andava por ali para ir à escola no Bairro Barreiro (pegava um ônibus que demoraaaava), ou ao SESC ter aula de desenho ou ao SENAC para fazer datilografia. Comia cachorro-quente na rua Tupinambás e jogava fliperama na avenida Afonso Pena, do ladinho da Praça 7. Ia ao cinema na Amazonas, que hoje nem existe mais, com os amigos e me divertia com pipoca e pão de queijo (novidade, não é?). Andei pela Afonso Pena e vi lá em cima as serras que formam o Parque das Mangabeiras, tão lindo e encantador. Curti também à noite com meus amigos, noite sempre gostosa, mesmo com o friozinho que o mineiro não é tão acostumado.
Nossa, como eu me sinto em casa. Na verdade, lá, estou em casa. Disso eu não tenho dúvida…
É bom saber que temos um lugar pra onde sempre podemos regressar.
Mas senti sua falta, Pete, que bom que está aqui novamente.
Beijo!
BH é demais mesmo… os bares, as meninas… Mas confeso que, em Minas, gosto mais das cidades do interior. Sei lá por quê..
Preciso te contar! Tenho um grande amigo mineiro! Ele é herança de uma paixãozinha que, mais do que me descobrir sexualmente, me deixou ele. Um grande amigo! Ele mora em BH, mas é do interior de Minas, ‘do Prata’, e fala ‘de mãe’!
Lindinho.
Ainda te apresento ele!
beijos e beijos!
Minas é aquele lugar que parece ter sido criado pelo signo da saudade
Datilografia!??? Humm, melhor eu engolir a piada, vc já falou que estou xoxando seu blog…
Nunca fui para BH, cê sabe? Mas tenho um apego emocional direto com o povo de lá.
Apesar de achar “fofo”, o jeitinho mineiro e admirar o lado “rural” de ser…eu não me desapego ao concreto que vc menciona no texto.
Não solto, não soltarei. Nunca!
Nasci no cimento e no cimento morrerei.
Agora, Uai! Vir para o Rio que é trem-di-bom cê num vem, né?
Beijos com sabor de Jabuticaba! (novo protetor labial, rs…)