Da arte de se comprometer

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Uma velha máxima de toda profissão, que se aplica obviamente à tradução: se prometeu, cumpra. A desculpa de que ‘paga pouco, então faço nas coxas’ ou ‘é só pro curso, não tem importância’ faz com que as pessoas tenham dúvida quanto a sua capacidade de comprometimento e isso pode ser uma mancha que nunca mais se apaga. Essa mácula será um dos fatores determinantes para o sucesso ou fracasso de um tradutor. Pior que o atraso de um serviço é o cliente sentir que o ‘job’ dele é tratado como qualquer coisa. E mesmo que seja qualquer: você aceitou a bronca, agora leve até o fim e com dignidade.
E isso não vale apenas para o seu cliente. Vale também para os colegas tradutores que, não raro, indicam a gente quando não conseguem ou não sabem o que fazer com aquela patente complicada, com aquele manual técnico infernal ou receitas de bolos e doces diversos. Você levará o nome do colega contigo, então faça bonito para você e para ele também.

Por isso, como diz o capitão Nascimento: missão dada é missão cumprida.

1 comentário Da arte de se comprometer

  1. Laura Fuentes 6 de janeiro de 2012 @ 11:54

    Você está cheio de razão. Caso contrário… peça prá sair! rsrs

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