The Sims e o ócio

(Imagem do pacote de expansão The Sims 2 Boa Viagem, inédito no Brasil)

Para quem não sabe, The Sims é um jogo de computador conhecido como simulador de pessoas, ou seja, a criação de seres humanos virtuais em computador com determinadas variáveis de comportamento humano. Trocando em miúdos (amo essa música do Chico), brincar de Deus na frente do computador, mas não um Deus como nós conhecemos, mas um Deus, digamos, mais humano. Antes de cair em divagações pseudo-filosóficas ou teológicas, digo que estou me divertindo bastante com a nova aquisição, The Sims 2.
Sim, já existe o dois. O primeiro era divertido, mas bastante limitado. Havia também a limitação gráfica e espacial, já que os computadores não aguentavam muito há uns 6 ou 7 anos. Agora é realmente um mundo a parte criado dentro da tela, como o tal Second Life, mas The Sims é precursor e não é conectado à Internet, como um mundo real mesmo, o que considero até mais saudável à imaginação, pois são mundos de mentira. Já temos um mundo real terrível, uma réplica dele não me parece algo tão gostoso de se viver. Não duvido que a tragédia do vôo da TAM tenha sido reproduzida lá. Espero que não tenham sido tão sádicos para chegar nesse ponto.
E o ócio, onde entra? São em meus poucos momentos de ócio que agora me dedico a jogar The Sims, curtir mesmo. Ontem conversei com colegas de trabalho sobre o jogo e surgiu a pergunta, ou a maldosa afirmação “Você não tem o que fazer (?/./!)” e a resposta foi tenho, mas também mereço me divertir com futilidades. Ser útil o tempo todo é chato, não é?
Essa afirmação pode ferir o sentido de útil/fútil de algumas pessoas, mas péra lá: nem a vida real deve ser levada tão a sério, a vida virtual muito menos. São válvulas de escape que encontramos para enfrentar a adrenalina de viver nesse mundo de verdade. Poderia ser outra, mas minha bola da vez é The Sims.
E lanço o desafio àqueles que lerem essa pequena resenha: joguem meia hora deste jogo, brinquem de Deus com seus personagens um pouquinho, inventem casas e mansões maravilhosas, saiam um pouco da realidade e depois comentem comigo como foi a experiência.

3 comentários The Sims e o ócio

  1. Flávia 21 de julho de 2007 @ 19:52

    Oi, Petê!

    Tentei jogar the Sims algumas vezes, mas descobri que não é para mim. Não que não goste de – algumas – futilidades…

    Gostei muito do seu blog. Prepare-se para me abrir a porta outras vezes…

    Beijos!

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  2. ricordo 22 de julho de 2007 @ 14:39

    Bacana te reencontrar aquele dia no metrô.

    Sims ahm? Parei com essa vida. Começava à tarde e quando via já tinha anoitecido.

    🙂

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  3. Fernando 22 de julho de 2007 @ 19:59

    Olá, Petê!

    Vim conhecer seu blog. Ainda não li tudo, mas adorei uma das frases que está nesse texto: “Ser útil o tempo todo é chato, né?”…penso assim tb. Eu adoro ler a Quatro Rodas, por exemplo…rs
    Ainda não experimentei esses jogos. Quem sabe algum dia?

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